05 junho 2015

Nas Telas: Filme "A Menina que Roubava Livros"


Olá skyscrapers!

Quem aqui já ouviu falar sobre "A Menina que Roubava Livros"? Eu já fiz a resenha do livro aqui, e agora vim falar para vocês sobre o filme. 

Desculpem não ter postado na quarta, mas a internet simplesmente não estava pegando, e a do meu celular não é suficiente para fazer um post. Quem me acompanha no twitter já sabia disso, mas, para quem não viu, fica aqui minha explicação e, novamente, me desculpem.

Não irei comparar o livro e o filme agora, mas vocês podem fazer a comparação pelas duas críticas. Ou esperem pelo versus dos dois, que eu breve eu trarei, falando das diferenças que eu achei mais marcantes. 

Vamos à resenha?
Obs: Esse filme não é recomendado para menores de 10 anos.

Nome: A Menina que Roubava Livros
Sinopse: Durante a Segunda Guerra Mundial, uma jovem garota chamada Liesel Meminger sobrevive fora de Munique através dos livros que ela rouba. Ajudada por seu pai adotivo, ela aprende a ler e partilhar livros com seus amigos, incluindo um homem judeu que vive na clandestinidade em sua casa. Enquanto não está lendo ou estudando, ela realiza algumas tarefas para a mãe e brinca com a amigo Rudy.
Dirigido Por: Brian Percival
Com: Geoffrey Rush, Emily Watson, Sophie Nélisse, Ben Schnetzer, Nico Liersch, Heike Makatsch, Gotthard Lange e Carina N. Wiese
Gênero: Drama






O filme se passa na Alemanha durante a segunda guerra mundial e nos mostra a vida de Liesel Meminger, uma garotinha que foi levada pela mãe para ser cuidada por pais adotivos, Rosa e Hans Hubermann, por ser melhor e mais seguro para ela e seu irmão, mas o menino acabou falecendo no caminho, levando Liesel ao seu primeiro roubo: o manual do coveiro.

Liesel faz amizade com seu vizinho, Rudy, e acaba se apegando demais ao pai, que é carinhoso e sempre está por perto quando ela precisa. Liesel era analfabeta, e seu pai adotivo que a ensina a ler e escrever, o que resulta em uma enorme paixão da menina pelas palavras. Depois de um tempo Liesel começa a roubar livros para acrescentar sua coleção e para se apaixonar por uma nova história - e até ler para seu amigo Max, um judeu que a família está hospedando clandestinamente no porão.


O filme tem grandes atores em péssimos papeis, com uma trama rasa e com pouca emoção, o que é uma pena. Não teve nenhum personagem que teve uma grande evolução ou que tenhamos conseguido nos apegar durante o filme. Mesmo as personagens com características marcantes não extremamente superficiais, o que prejudica muito no aproveitamento do filme, mas esse não foi ainda o ponto negativo principal.

A trama toda foi mal elaborada. Contou a história toda, realmente, mas não foi capaz de se aprofundar, de emocionar e nem de realmente cativar o telespectador. Tem muitas partes que deveríamos nos emocionar, mas não sentimos nada, ou coisas pelas quais deveríamos torcer que não conseguimos nem sequer nos apegar. O filme - e todos os seus elementos - tentam te induzir a realizar certa ação sem você realmente senti-la. 


Gostei muito da escolha das cores e do figurino, que foi o que mais me chamou atenção no filme, infelizmente.

Parece que tentaram focar mais no relacionamento de Liesel e Rudy e em suas aventuras do que no momento da guerra em si e das dificuldades da atualidade deles, e eles conseguiram isso, porém novamente superficial. Por estar tudo em guerra e todo o medo que eles supostamente deveriam ter, acho que só terem dado pequenos vislumbres disso e ainda na terceira parte do filme foi uma escolha ruim. 


Novamente, eles querem que você torça pela Liesel e sinta pena de suas perdas e suas dificuldades, mas não conseguem fazer você sentir aquilo que a menina está passando. No próximo parágrafo darei um pequeno spoiler para exemplificar os pontos anteriores, então se você ainda não viu o filme, recomendo que não leia. Colocarei em itálico para diferenciá-lo.

Quando Max volta, deveríamos sentir emoção ao vê-lo, e também deveríamos ter ficado tristes quando ele saiu certo? Mas realmente conseguimos criar laços com a personagem ou sentir os laços criados entre ele e Liesel? E no momento em que temos a leitura no porão: dá pra sentir o medo das pessoas? Você consegue sentir o que estava acontecendo naquele momento, com a guerra acontecendo e eles indefesos? Dá pra sentir o que aconteceu na hora que Liesel começa a contar a história? 


Tem muitos outros exemplos como esses, pois foi tudo mais ou menos dessa forma. Porém, não achei justo classificar o filme como ruim - embora admito que tenha pensado nisso -, pois ele conta bem a história, e conseguiu fechar quase todos os pontos que foram abertos durante a trama. É um filme razoável, mais para o ruim do que para o bom, mas não é uma perda de tempo. Dá para você passar um tempo satisfatório assistindo, e tem várias cenas que você lembrará por um tempo, mas não é nada muito marcante, então não se encha de expectativas.


Não gosto de fazer críticas negativas, mas sempre farei críticas sinceras. E, mais uma vez, a crítica não está sendo baseada junto com a história do livro e suas diferenças, e sim sobre o filme sem si, separado de tudo. Até porque, se fosse comparar com o livro, a nota seria diferente. 

Outra coisa que não gostei, mas agora não entrando na crítica, foi a sinopse do filme: não é nada atraente ou intrigante. Se eu fosse escolher assisti-lo pela sinopse, eu não teria dado o play. Tenta falar de tudo sem falar direito sobre nada, e sem descrever bem a história.
E lembrando: essa é somente a minha opinião, o que foi ruim para mim pode ser bom para você. Veja pelo resuminho do filme e decida se quer ver ou não para tirar suas próprias conclusões.
O que você achou do filme? Concorda comigo ou discorda? Irei adorar saber a opinião de vocês!

E pra se ainda não se decidiram entre assistir ou não, deixo para vocês o trailer do filme.

~xoxo



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