05 abril 2012

Plano de Páscoa - Dia 5


Paulo escreveu em Filipenses 3, que ele queria "conhecer a Cristo e o poder da sua ressurreição e a comunhão de participar em seus sofrimentos, tornando-se semelhante a Ele na Sua morte." Embora pareça impossível querer experimentar essa cena horrível, o milagre que essa história oferece é que podemos realmente conhecer a Cristo. Quando olhamos para a paz, alegria, serenidade e graça brilhando através de toda a violência, você pode ver a beleza de se tornar semelhante a Ele na Sua morte. Quão simples foi confiar Sua vida inteiramente a Deus. Ele não tinha cuidado terreno, e a sua mãe Ele confiou ao seu melhor amigo. Seu único bem era um manto que ficou para um guarda no jogo. Essa simplicidade. Este foco de claridade. Essa devoção ao propósito de Deus. Essa confiança completa em Seu Pai. Isso é algo que almejamos. 

Lucas 22

Judas trai Jesus

Aproximava-se a festa dos pães ázimos, que se chama a páscoa.
E os principais sacerdotes e os escribas andavam procurando um modo de o matar; pois temiam o povo.
Entrou então Satanás em Judas, que tinha por sobrenome Iscariotes, que era um dos doze;
e foi ele tratar com os principais sacerdotes e com os capitães de como lho entregaria.
Eles se alegraram com isso, e convieram em lhe dar dinheiro.
E ele concordou, e buscava ocasião para lho entregar sem alvoroço.

A última ceia

Ora, chegou o dia dos pães ázimos, em que se devia imolar a páscoa;
e Jesus enviou a Pedro e a João, dizendo: Ide, preparai-nos a páscoa, para que a comamos.
Perguntaram-lhe eles: Onde queres que a preparemos?
Respondeu-lhes: Quando entrardes na cidade, sair-vos-á ao encontro um homem, levando um cântaro de água; segui-o até a casa em que ele entrar.
E direis ao dono da casa: O Mestre manda perguntar-te: Onde está o aposento em que hei de comer a páscoa com os meus discípulos?
Então ele vos mostrará um grande cenáculo mobiliado; aí fazei os preparativos.
Foram, pois, e acharam tudo como lhes dissera e prepararam a páscoa.
E, chegada a hora, pôs-se Jesus à mesa, e com ele os apóstolos.
E disse-lhes: Tenho desejado ardentemente comer convosco esta páscoa, antes da minha paixão;
pois vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no reino de Deus.
Então havendo recebido um cálice, e tendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o entre vós;
porque vos digo que desde agora não mais beberei do fruto da videira, até que venha o reino de Deus.
E tomando pão, e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim.
Semelhantemente, depois da ceia, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo pacto em meu sangue, que é derramado por vós.
Mas eis que a mão do que me trai está comigo à mesa.
Porque, na verdade, o Filho do homem vai segundo o que está determinado; mas ai daquele homem por quem é traído!
Então eles começaram a perguntar entre si qual deles o que ia fazer isso.
Levantou-se também entre eles contenda, sobre qual deles parecia ser o maior.
Ao que Jesus lhes disse: Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que sobre eles exercem autoridade são chamados benfeitores.
Mas vós não sereis assim; antes o maior entre vós seja como o mais novo; e quem governa como quem serve.
Pois qual é maior, quem está à mesa, ou quem serve? porventura não é quem está à mesa? Eu, porém, estou entre vós como quem serve.
Mas vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas provações;
e assim como meu Pai me conferiu domínio, eu vo-lo confiro a vós;
para que comais e bebais à minha mesa no meu reino, e vos senteis sobre tronos, julgando as doze tribos de Israel.
Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo;
mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, fortalece teus irmãos.
Respondeu-lhe Pedro: Senhor, estou pronto a ir contigo tanto para a prisão como para a morte.
Tornou-lhe Jesus: Digo-te, Pedro, que não cantará hoje o galo antes que três vezes tenhas negado que me conheces.
E perguntou-lhes: Quando vos mandei sem bolsa, alforje, ou alparcas, faltou-vos porventura alguma coisa? Eles responderam: Nada.
Disse-lhes pois: Mas agora, quem tiver bolsa, tome-a, como também o alforje; e quem não tiver espada, venda o seu manto e compre-a.
Porquanto vos digo que importa que se cumpra em mim isto que está escrito: E com os malfeitores foi contado. Pois o que me diz respeito tem seu cumprimento.
Disseram eles: Senhor, eis aqui duas espadas. Respondeu-lhes: Basta.

Jesus ora no Monte das Oliveiras

Então saiu e, segundo o seu costume, foi para o Monte das Oliveiras; e os discípulos o seguiam.
Quando chegou àquele lugar, disse-lhes: Orai, para que não entreis em tentação.
E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e pondo-se de joelhos, orava,
dizendo: Pai, se queres afasta de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua.
Então lhe apareceu um anjo do céu, que o confortava.
E, posto em agonia, orava mais intensamente; e o seu suor tornou-se como grandes gotas de sangue, que caíam sobre o chão.
Depois, levantando-se da oração, veio para os seus discípulos, e achou-os dormindo de tristeza;
e disse-lhes: Por que estais dormindo? Lenvantai-vos, e orai, para que não entreis em tentação.

Jesus é detido

E estando ele ainda a falar, eis que surgiu uma multidão; e aquele que se chamava Judas, um dos doze, ia adiante dela, e chegou-se a Jesus para o beijar.
Jesus, porém, lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do homem?
Quando os que estavam com ele viram o que ia suceder, disseram: Senhor, feri-los-emos a espada?
Então um deles feriu o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe a orelha direita.
Mas Jesus disse: Deixei-os; basta. E tocando-lhe a orelha, o curou.
Então disse Jesus aos principais sacerdotes, oficiais do templo e anciãos, que tinham ido contra ele: Saístes, como a um salteador, com espadas e varapaus?
Todos os dias estava eu convosco no templo, e não estendestes as mãos contra mim; mas esta é a vossa hora e o poder das trevas.

Pedro nega Jesus

Então, prendendo-o, o levaram e o introduziram na casa do sumo sacerdote; e Pedro seguia-o de longe.
E tendo eles acendido fogo no meio do pátio e havendo-se sentado à roda, sentou-se Pedro entre eles.
Uma criada, vendo-o sentado ao lume, fixou os olhos nele e disse: Esse também estava com ele.
Mas Pedro o negou, dizendo: Mulher, não o conheço.
Daí a pouco, outro o viu, e disse: Tu também és um deles. Mas Pedro disse: Homem, não sou.
E, tendo passado quase uma hora, outro afirmava, dizendo: Certamente este também estava com ele, pois é galileu.
Mas Pedro respondeu: Homem, não sei o que dizes. E imediatamente estando ele ainda a falar, cantou o galo.
Virando-se o Senhor, olhou para Pedro; e Pedro lembrou-se da palavra do Senhor, como lhe havia dito: Hoje, antes que o galo cante, três vezes me negarás.
E, havendo saído, chorou amargamente.

Jesus no tribunal judaico

Os homens que detinham Jesus zombavam dele, e feriam-no;
e, vendando-lhe os olhos, perguntavam, dizendo: Profetiza, quem foi que te bateu?
E, blasfemando, diziam muitas outras coisas contra ele.
Logo que amanheceu reuniu-se a assembléia dos anciãos do povo, tanto os principais sacerdotes como os escribas, e o conduziam ao sinédrio deles, onde lhe disseram:
Se tu és o Cristo, dize-no-lo. Replicou-lhes ele: Se eu vo-lo disser, não o crereis;
e se eu vos interrogar, de modo algum me respondereis.
Mas desde agora estará assentado o Filho do homem à mão direita do poder de Deus.
Ao que perguntaram todos: Logo, tu és o Filho de Deus? Respondeu-lhes: Vós dizeis que eu sou.
Então disseram: Por que ainda temos necessidade de testemunho? pois nós mesmos o ouvimos da sua própria boca.


Lucas 23

E levantando-se toda a multidão deles, conduziram Jesus a Pilatos.
E começaram a acusá-lo, dizendo: Achamos este homem pervertendo a nossa nação, proibindo dar o tributo a César, e dizendo ser ele mesmo Cristo, rei.
Pilatos, pois, perguntou-lhe: És tu o rei dos judeus? Respondeu-lhe Jesus: É como dizes.
Então disse Pilatos aos principais sacerdotes, e às multidões: Não acho culpa alguma neste homem.
Eles, porém, insistiam ainda mais, dizendo: Alvoroça o povo ensinando por toda a Judéia, começando desde a Galiléia até aqui.
Então Pilatos, ouvindo isso, perguntou se o homem era galileu;
e, quando soube que era da jurisdição de Herodes, remeteu-o a Herodes, que também naqueles dias estava em Jerusalém.
Ora, quando Herodes viu a Jesus, alegrou-se muito; pois de longo tempo desejava vê-lo, por ter ouvido falar a seu respeito; e esperava ver algum sinal feito por ele;
e fazia-lhe muitas perguntas; mas ele nada lhe respondeu.
Estavam ali os principais sacerdotes, e os escribas, acusando-o com grande veemência.
Herodes, porém, com os seus soldados, desprezou-o e, escarnecendo dele, vestiu-o com uma roupa resplandecente e tornou a enviá-lo a Pilatos.
Nesse mesmo dia Pilatos e Herodes tornaram-se amigos; pois antes andavam em inimizade um com o outro.
Então Pilatos convocou os principais sacerdotes, as autoridades e o povo,
e disse-lhes: Apresentastes-me este homem como pervertedor do povo; e eis que, interrogando-o diante de vós, não achei nele nenhuma culpa, das de que o acusais;
nem tampouco Herodes, pois no-lo tornou a enviar; e eis que não tem feito ele coisa alguma digna de morte.
Castigá-lo-ei, pois, e o soltarei.
[E era-lhe necessário soltar-lhes um pela festa.]
Mas todos clamaram à uma, dizendo: Fora com este, e solta-nos Barrabás!
Ora, Barrabás fora lançado na prisão por causa de uma sedição feita na cidade, e de um homicídio.
Mais uma vez, pois, falou-lhes Pilatos, querendo soltar a Jesus.
Eles, porém, brandavam, dizendo: Crucifica-o! crucifica-o!
Falou-lhes, então, pela terceira vez: Pois, que mal fez ele? Não achei nele nenhuma culpa digna de morte. Castigá-lo-ei, pois, e o soltarei.
Mas eles instavam com grandes brados, pedindo que fosse crucificado. E prevaleceram os seus clamores.
Então Pilatos resolveu atender-lhes o pedido;
e soltou-lhes o que fora lançado na prisão por causa de sedição e de homicídio, que era o que eles pediam; mas entregou Jesus à vontade deles.

A crucificação

Quando o levaram dali tomaram um certo Simão, cireneu, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para que a levasse após Jesus.
Seguia-o grande multidão de povo e de mulheres, as quais o pranteavam e lamentavam.
Jesus, porém, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos.
Porque dias hão de vir em que se dirá: Bem-aventuradas as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram!
Então começarão a dizer aos montes: Caí sobre nós; e aos outeiros: Cobri-nos.
Porque, se isto se faz no lenho verde, que se fará no seco?
E levavam também com ele outros dois, que eram malfeitores, para serem mortos.
Quando chegaram ao lugar chamado Caveira, ali o crucificaram, a ele e também aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda.
Jesus, porém, dizia: Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem. Então repartiram as vestes dele, deitando sortes sobre elas.
E o povo estava ali a olhar. E as próprias autoridades zombavam dele, dizendo: Aos outros salvou; salve-se a si mesmo, se é o Cristo, o escolhido de Deus.
Os soldados também o escarneciam, chegando-se a ele, oferecendo-lhe vinagre,
e dizendo: Se tu és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo.
Por cima dele estava esta inscrição [em letras gregas, romanas e hebraicas:] ESTE É O REI DOS JUDEUS.
Então um dos malfeitores que estavam pendurados, blasfemava dele, dizendo: Não és tu o Cristo? salva-te a ti mesmo e a nós.
Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando na mesma condenação?
E nós, na verdade, com justiça; porque recebemos o que os nossos feitos merecem; mas este nenhum mal fez.
Então disse: Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino.
Respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.

A morte de Jesus

Era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até a hora nona, pois o sol se escurecera;
e rasgou-se ao meio o véu do santuário.
Jesus, clamando com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isso, expirou.
Quando o centurião viu o que acontecera, deu glória a Deus, dizendo: Na verdade, este homem era justo.
E todas as multidões que presenciaram este espetáculo, vendo o que havia acontecido, voltaram batendo no peito.
Entretanto, todos os conhecidos de Jesus, e as mulheres que o haviam seguido desde a Galiléia, estavam de longe vendo estas coisas.

O corpo de Jesus no túmulo

Então um homem chamado José, natural de Arimatéia, cidade dos judeus, membro do sinédrio, homem bom e justo,
o qual não tinha consentido no conselho e nos atos dos outros, e que esperava o reino de Deus,
chegando a Pilatos, pediu-lhe o corpo de Jesus;
e tirando-o da cruz, envolveu-o num pano de linho, e pô-lo num sepulcro escavado em rocha, onde ninguém ainda havia sido posto.
Era o dia da preparação, e ia começar o sábado.
E as mulheres que tinham vindo com ele da Galiléia, seguindo a José, viram o sepulcro, e como o corpo foi ali depositado.
Então voltaram e prepararam especiarias e unguentos. E no sábado repousaram, conforme o mandamento.


Lucas 24

A ressurreição

Mas já no primeiro dia da semana, bem de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado.
E acharam a pedra revolvida do sepulcro.
Entrando, porém, não acharam o corpo do Senhor Jesus.
E, estando elas perplexas a esse respeito, eis que lhes apareceram dois varões em vestes resplandecentes;
e ficando elas atemorizadas e abaixando o rosto para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais entre os mortos aquele que vive?
Ele não está aqui, mas ressurgiu. Lembrai-vos de como vos falou, estando ainda na Galiléia.
dizendo: Importa que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressurja.
Lembraram-se, então, das suas palavras;
e, voltando do sepulcro, anunciaram todas estas coisas aos onze e a todos os demais.
E eram Maria Madalena, e Joana, e Maria, mãe de Tiago; também as outras que estavam com elas relataram estas coisas aos apóstolos.
E pareceram-lhes como um delírio as palavras das mulheres e não lhes deram crédito.
Mas Pedro, levantando-se, correu ao sepulcro; e, abaixando-se, viu somente os panos de linho; e retirou-se, admirando consigo o que havia acontecido.

No caminho de Emaús

Nesse mesmo dia, iam dois deles para uma aldeia chamada Emaús, que distava de Jerusalém sessenta estádios;
e iam comentando entre si tudo aquilo que havia sucedido.
Enquanto assim comentavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou, e ia com eles;
mas os olhos deles estavam como que fechados, de sorte que não o reconheceram.
Então ele lhes perguntou: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós? Eles então pararam tristes.
E um deles, chamado Cleopas, respondeu-lhe: És tu o único peregrino em Jerusalém que não soube das coisas que nela têm sucedido nestes dias?
Ao que ele lhes perguntou: Quais? Disseram-lhe: As que dizem respeito a Jesus, o nazareno, que foi profeta, poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo.
e como os principais sacerdotes e as nossas autoridades e entregaram para ser condenado à morte, e o crucificaram.
Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de remir Israel; e, além de tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram.
Verdade é, também, que algumas mulheres do nosso meio nos encheram de espanto; pois foram de madrugada ao sepulcro
e, não achando o corpo dele voltaram, declarando que tinham tido uma visão de anjos que diziam estar ele vivo.
Além disso, alguns dos que estavam conosco foram ao sepulcro, e acharam ser assim como as mulheres haviam dito; a ele, porém, não o viram.
Então ele lhes disse: Ó néscios, e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram!
Porventura não importa que o Cristo padecesse essas coisas e entrasse na sua glória?
E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicou-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras.
Quando se aproximaram da aldeia para onde iam, ele fez como quem ia para mais longe.
Eles, porém, o constrangeram, dizendo: Fica conosco; porque é tarde, e já declinou o dia. E entrou para ficar com eles.
Estando com eles à mesa, tomou o pão e o abençoou; e, partindo-o, lho dava.
Abriram-se-lhes então os olhos, e o reconheceram; nisto ele desapareceu de diante deles.
E disseram um para o outro: Porventura não se nos abrasava o coração, quando pelo caminho nos falava, e quando nos abria as Escrituras?
E na mesma hora levantaram-se e voltaram para Jerusalém, e encontraram reunidos os onze e os que estavam com eles,
os quais diziam: Realmente o Senhor ressurgiu, e apareceu a Simão.
Então os dois contaram o que acontecera no caminho, e como se lhes fizera conhecer no partir do pão.

Jesus aparece aos discípulos

Enquanto ainda falavam nisso, o próprio Jesus se apresentou no meio deles, e disse-lhes: Paz seja convosco.
Mas eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito.
Ele, porém, lhes disse: Por que estais perturbados? e por que surgem dúvidas em vossos corações?
Olhai as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede; porque um espírito não tem carne nem ossos, como percebeis que eu tenho.
E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e os pés.
Não acreditando eles ainda por causa da alegria, e estando admirados, perguntou-lhes Jesus: Tendes aqui alguma coisa que comer?
Então lhe deram um pedaço de peixe assado,
o qual ele tomou e comeu diante deles.
Depois lhe disse: São estas as palavras que vos falei, estando ainda convosco, que importava que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.
Então lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras;
e disse-lhes: Assim está escrito que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressurgisse dentre os mortos;
e que em seu nome se pregasse o arrependimento para remissão dos pecados, a todas as nações, começando por Jerusalém.
Vós sois testemunhas destas coisas.
E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai porém, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder.

A ascensão

Então os levou fora, até Betânia; e levantando as mãos, os abençoou.
E aconteceu que, enquanto os abençoava, apartou-se deles; e foi elevado ao céu.
E, depois de o adorarem, voltaram com grande júbilo para Jerusalém;
e estavam continuamente no templo, bendizendo a Deus.

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